Um guia detalhado sobre criação de rainhas para apicultores de todos os níveis, abrangendo métodos, tempo e equipamentos essenciais para a produção de rainhas bem-sucedida.
Compreendendo os Fundamentos da Criação de Rainhas: Um Guia Abrangente
A criação de rainhas é a pedra angular de uma apicultura bem-sucedida e sustentável. Quer seja um apicultor por hobby com algumas colmeias ou um apicultor comercial que gere centenas, a capacidade de criar as suas próprias rainhas oferece vantagens significativas. Permite-lhe selecionar características desejáveis, melhorar a saúde da colónia e evitar a dependência de fornecedores externos de rainhas. Este guia oferece uma visão abrangente dos princípios e técnicas fundamentais envolvidos na criação de rainhas, destinado a apicultores de todo o mundo.
Porquê Criar as Suas Próprias Rainhas?
Existem inúmeras razões convincentes para aprender e implementar técnicas de criação de rainhas na sua operação apícola:
- Melhoramento Genético: Selecione características como resistência a doenças (por exemplo, resistência ao ácaro Varroa), produção de mel, docilidade e comportamento higiénico. Isto permite-lhe criar colónias mais adaptadas ao seu ambiente local e estilo de gestão. Por exemplo, em algumas regiões da Europa, os apicultores focam-se na seleção de abelhas que exibem um forte comportamento de limpeza para combater os ácaros Varroa.
- Substituição da Colónia: As rainhas não vivem para sempre. Ter um fornecimento fiável de rainhas de substituição garante que pode substituir rapidamente rainhas de colónias em declínio ou envelhecidas, prevenindo perdas e mantendo a produtividade. Uma prática comum em todo o mundo é substituir a rainha a cada 1-2 anos para manter o vigor da colónia.
- Controlo de Enxameação: A criação de rainhas é um componente chave da gestão eficaz da enxameação. Ao criar proativamente novas rainhas, pode criar núcleos para aliviar a sobrepopulação em colmeias existentes e prevenir a enxameação, um comportamento natural, mas muitas vezes indesejável em colmeias geridas.
- Poupança de Custos: A compra de rainhas pode ser dispendiosa, especialmente para operações maiores. Criar as suas próprias rainhas pode reduzir significativamente estes custos ao longo do tempo.
- Aumento da Autossuficiência: Tornar-se proficiente na criação de rainhas permite-lhe ser mais independente e menos dependente de fornecedores externos, um ativo valioso em áreas remotas ou com poucos serviços. Isto é particularmente importante em regiões onde o acesso a materiais apícolas pode ser limitado.
- Adaptação às Condições Locais: Pode selecionar e criar rainhas que estão especificamente adaptadas ao seu clima local e condições de floração. Abelhas que prosperam numa região podem não ter um bom desempenho noutra, destacando a importância da adaptação local. Por exemplo, abelhas criadas em climas tropicais podem não ser adequadas para zonas temperadas mais frias.
Terminologia Essencial
Antes de mergulhar nos aspetos práticos da criação de rainhas, é crucial compreender alguns termos chave:
- Realeira: Uma célula especializada construída pelas abelhas especificamente para criar uma larva de rainha. É tipicamente maior e pende verticalmente, ao contrário das células de obreiras ou zangões, que são horizontais.
- Enxertia (Grafting): O processo de transferir larvas muito jovens (geralmente com menos de 24 horas) de uma célula de obreira para uma cúpula de realeira artificial. Este é um método comum para iniciar a criação de rainhas.
- Colónia Construtora de Células (Recria): Uma colónia forte e populosa dedicada à criação de realeiras. Estas colónias são frequentemente tornadas órfãs ou mantidas com a rainha, mas impedidas de pôr ovos, para que tenham todos os recursos para criar as células. Necessitam de alimento abundante (pólen e néctar) e abelhas amas.
- Colónia Finalizadora: Uma colónia usada para completar o desenvolvimento de realeiras depois de terem sido parcialmente desenvolvidas na colónia construtora. Isto pode ser necessário se a colónia construtora não conseguir suportar todas as células.
- Núcleo de Fecundação (Núcleo): Uma pequena colónia contendo alguns quadros de abelhas, criação e mel, usada para abrigar uma rainha virgem e permitir que ela se fecunde.
- Rainha Virgem: Uma rainha recém-emergida que ainda não foi fecundada.
- Rainha em Postura: Uma rainha que começou a pôr ovos fertilizados.
- Excluidora de Rainha: Uma grelha com aberturas grandes o suficiente para as abelhas obreiras passarem, mas demasiado pequenas para a rainha, usada para confinar a rainha a uma área específica da colmeia.
- Kit Jenter/Sistema Nicot: Sistemas comerciais que facilitam a criação de rainhas, permitindo recolher ovos de uma certa idade para posterior enxertia.
Métodos Básicos de Criação de Rainhas
Vários métodos podem ser empregados para a criação de rainhas, desde abordagens simples e naturais até técnicas mais complexas e controladas. Aqui estão alguns dos métodos mais comuns:
1. Criação de Rainhas de Emergência
Este é o método mais simples e natural. Quando uma colónia fica órfã (por exemplo, a rainha morre ou é removida), as abelhas obreiras selecionarão instintivamente larvas jovens (idealmente com menos de três dias de idade) e começarão a criá-las como rainhas. Elas fazem isso alargando as células de obreira existentes e alimentando as larvas com uma dieta de geleia real. Este método é fácil, pois não requer esforço ou equipamento extra, mas oferece pouco controlo sobre a qualidade genética das rainhas resultantes. É essencialmente o que acontece naturalmente numa colmeia.
Como funciona:
- A rainha existente morre, ou é removida pelo apicultor.
- As abelhas obreiras selecionam larvas jovens e alargam as células.
- Elas alimentam as larvas escolhidas com geleia real continuamente até puparem.
- Novas rainhas emergem após cerca de 16 dias.
Prós:
- Simples e não requer intervenção.
- Nenhum equipamento especial é necessário.
Contras:
- Nenhum controlo sobre a genética.
- Pode resultar em menos rainhas e de menor qualidade.
- A idade das larvas escolhidas pode ser inconsistente, com larvas mais velhas a criar rainhas inferiores.
2. Realeiras de Enxameação
Antes de uma colónia enxamear, elas constroem realeiras ao longo da parte inferior dos quadros (realeiras de enxameação). Estas células são produzidas naturalmente quando uma colónia está superpovoada. Estas rainhas têm boa genética, mas ainda tem pouco controlo sobre as características que está a selecionar. As realeiras de enxameação só são criadas quando a colónia se prepara para enxamear e podem não estar disponíveis quando as quer.
Como funciona:
- A colónia prepara-se para enxamear, iniciando a construção de realeiras.
- O apicultor remove as realeiras de enxameação.
- Move cuidadosamente as realeiras para núcleos de fecundação individuais.
Prós:
- Realeiras naturais construídas pelas abelhas.
- Podem ser usadas durante a época de enxameação.
Contras:
- Não fiável; apenas disponível quando a colónia está a enxamear.
- Controlo limitado sobre o número de rainhas criadas.
- A qualidade genética pode ser variável.
3. O Método Miller
O método Miller envolve fornecer às abelhas um quadro especialmente preparado, projetado para incentivar a construção de realeiras. Este quadro apresenta uma secção triangular recortada na parte inferior, o que leva as abelhas a construir realeiras ao longo da borda do favo exposto. Este é considerado um método natural, pois as abelhas estão a construir as realeiras elas mesmas. A qualidade genética depende da rainha existente.
Como funciona:
- Um quadro especialmente preparado com um recorte triangular é colocado na colmeia.
- As abelhas constroem realeiras ao longo da borda do favo exposto.
- O quadro é removido, e as realeiras são cuidadosamente separadas e colocadas em núcleos de fecundação.
Prós:
- Mais simples do que a enxertia.
- Relativamente fácil de implementar.
Contras:
- O número de realeiras criadas pode ser menor do que com a enxertia.
- Ainda carece de controlo preciso sobre a genética.
- As larvas que as abelhas usam podem não ter a idade ideal, levando a rainhas de qualidade inferior.
4. Enxertia (Grafting)
A enxertia é uma técnica mais avançada que permite um maior controlo sobre a seleção e qualidade das rainhas. Envolve a transferência de larvas muito jovens (com menos de 24 horas de idade) de células de obreira para cúpulas de realeira artificiais. Estas cúpulas são então colocadas numa colónia construtora de células, onde as abelhas irão nutrir as larvas e construir as realeiras. Esta técnica oferece o mais alto grau de controlo sobre a genética e o número de rainhas criadas, tornando-a popular entre os apicultores que querem melhorar o seu stock.
Como funciona:
- Prepare as cúpulas (plástico ou cera) e uma agulha de enxertia.
- Enxerte larvas muito jovens (com menos de 24 horas de idade) para as cúpulas.
- Coloque as cúpulas numa colónia construtora de células.
- Após cerca de 10 dias, transfira as realeiras para núcleos de fecundação ou para uma colónia finalizadora.
Prós:
- Elevado grau de controlo sobre a genética.
- Pode produzir um grande número de rainhas de alta qualidade.
- A idade das larvas é controlada, levando a rainhas de maior qualidade.
Contras:
- Requer habilidade e prática.
- Requer equipamento especializado.
- Consome mais tempo do que outros métodos.
Passos Detalhados para a Enxertia
A enxertia requer precisão e um ambiente limpo e controlado. Aqui está um guia passo a passo detalhado:
- Prepare o Seu Equipamento: Irá precisar de:
- Agulha de enxertia (existem vários tipos disponíveis, incluindo agulhas de enxertia chinesas e europeias)
- Cúpulas (plástico ou cera)
- Quadro porta-cúpulas (para segurar as cúpulas)
- Geleia real (opcional, mas pode melhorar as taxas de aceitação)
- Boa iluminação e ampliação (se necessário)
- Prepare a Colónia Construtora de Células: Certifique-se de que a sua colónia construtora é forte, saudável e bem alimentada. Uma recria órfã é comum, mas também podem ser usadas recrias com rainha. Uma recria com rainha é geralmente tornada órfã removendo a rainha e usando uma excluidora de rainha para impedi-la de voltar à área de construção de células.
- Selecione uma Colónia Doadora: Escolha uma colónia com características desejáveis da qual irá recolher larvas. Esta colónia deve ser saudável, produtiva e dócil.
- Prepare o Quadro de Enxertia: Insira as cúpulas no quadro porta-cúpulas. Pode preparar as cúpulas com uma pequena gota de geleia real diluída para melhorar a aceitação.
- Enxerte as Larvas:
- Remova cuidadosamente um quadro de larvas jovens da colónia doadora.
- Trabalhando de forma rápida e suave, use a agulha de enxertia para apanhar uma larva, juntamente com uma pequena quantidade de geleia real, e transfira-a para uma cúpula. A larva deve ficar a flutuar na geleia real dentro da cúpula.
- Repita este processo até que todas as cúpulas estejam preenchidas.
- Introduza as Células Enxertadas na Colónia Construtora: Coloque o quadro porta-cúpulas contendo as larvas enxertadas na colónia construtora.
- Monitorize a Aceitação das Células: Após 24-48 horas, verifique a recria para ver quantas células foram aceites. As células aceites estarão alongadas e com abelhas a cuidar ativamente delas.
- Mova as Células para Núcleos de Fecundação ou uma Colónia Finalizadora: Após cerca de 10 dias (quando as realeiras estão operculadas), remova cuidadosamente as células da recria e transfira-as para núcleos de fecundação ou uma colónia finalizadora.
O Timing é Crucial
O momento da criação de rainhas é crítico para o sucesso. Vários fatores influenciam a melhor altura para começar:
- Estação do Ano: A altura ideal para a criação de rainhas é durante a primavera e início do verão, quando o néctar e o pólen são abundantes e a população de abelhas está a crescer. Isto fornece os recursos necessários para a construção de células e o desenvolvimento da rainha. No entanto, o clima varia muito; em áreas temperadas, maio-junho pode ser ideal, enquanto em climas subtropicais, a criação de rainhas pode ser bem-sucedida por um período mais longo do ano.
- Clima: Condições meteorológicas favoráveis, como temperaturas amenas e dias ensolarados, incentivam a atividade das abelhas e melhoram as taxas de sucesso da enxertia. Evite a enxertia durante períodos de tempo frio, chuvoso ou ventoso.
- Força da Colónia: Certifique-se de que a sua colónia construtora é forte e saudável, com uma grande população de abelhas amas. Uma colónia fraca não será capaz de fornecer os cuidados necessários às larvas de rainha em desenvolvimento.
- Disponibilidade de Alimento: A criação de rainhas requer um fornecimento constante de néctar и pólen. Se o alimento natural for escasso, suplemente com xarope de açúcar e pães de pólen para garantir que as abelhas tenham nutrição adequada.
Equipamento Essencial para a Criação de Rainhas
Embora alguns métodos básicos de criação de rainhas possam ser feitos com equipamento mínimo, técnicas mais avançadas como a enxertia requerem ferramentas especializadas. Aqui está uma lista de equipamentos essenciais:
- Agulha de Enxertia: Usada para transferir larvas de células de obreira para cúpulas de realeira.
- Cúpulas: Cúpulas de realeira artificiais, disponíveis em plástico ou cera.
- Quadro Porta-cúpulas: Um quadro projetado para segurar as cúpulas.
- Excluidora de Rainha: Usada para confinar a rainha a uma área específica da colmeia.
- Núcleos de Fecundação: Pequenas colónias usadas para abrigar rainhas virgens e permitir que elas se fecundem.
- Kit de Marcação de Rainhas: Para marcar rainhas com uma cor específica para identificar a sua idade.
- Espátula de Apicultor: Indispensável para manipular quadros e componentes da colmeia.
- Fumigador: Para acalmar as abelhas durante as inspeções.
- Lupa ou OptiVISOR: Para ajudar a ver as larvas jovens para a enxertia.
Criação de Núcleos de Fecundação
Os núcleos de fecundação são essenciais para garantir o sucesso da fecundação da rainha. Um núcleo de fecundação é uma pequena colónia com abelhas suficientes para manter a rainha aquecida e alimentada até que ela comece a postura. Geralmente é composto por 3-5 quadros de abelhas, mel, pólen e criação operculada. Veja como criar um núcleo de fecundação:
- Escolha um Local: Coloque o núcleo de fecundação num local afastado da colmeia principal para evitar o retorno das abelhas à colónia original. Pode ser num apiário separado.
- Povoar o Núcleo: Transfira quadros de abelhas, criação e mel de uma colmeia saudável para o núcleo de fecundação. Certifique-se de incluir abelhas amas para cuidar da rainha em desenvolvimento. Um bom número de abelhas é importante para o sucesso do núcleo de fecundação.
- Introduza a Realeira: Introduza cuidadosamente uma realeira madura (pronta a nascer) no núcleo de fecundação. Proteja a realeira com um protetor de realeiras para evitar que as abelhas a destruam.
- Monitorize o Núcleo: Verifique o núcleo após cerca de uma semana para ver se a rainha emergiu. Após mais duas semanas, verifique se há sinais de postura. Se a rainha estiver a pôr, ela pode ser introduzida numa colmeia de tamanho normal, ou o núcleo pode ser deixado a crescer.
Técnicas de Introdução de Rainhas
A introdução de uma nova rainha numa colónia existente requer atenção cuidadosa para evitar a rejeição. As abelhas podem ser muito exigentes com a sua rainha e, se a introdução não for feita corretamente, elas podem matar a nova rainha. Aqui estão várias técnicas para melhorar as chances de uma introdução bem-sucedida da rainha:
- Introdução Indireta (Método da Gaiola): Este é o método mais comum e seguro. A rainha é introduzida na colónia numa gaiola (geralmente uma gaiola com tampa de candy) que impede o contacto imediato com as abelhas obreiras. As abelhas irão comer lentamente a tampa de candy, permitindo que se habituem gradualmente aos feromónios da rainha. Esta introdução gradual reduz a probabilidade de rejeição. Certifique-se de que a tampa de candy não está muito dura, ou as abelhas podem não conseguir comê-la.
- Introdução Direta: Este método envolve a libertação da rainha diretamente na colónia. Este método só é usado quando a colónia está órfã e as abelhas precisam desesperadamente de uma rainha. É um método arriscado, pois pode levar à morte da rainha pelas abelhas. Se usar este método, borrife a rainha e as abelhas com água açucarada para mascarar os seus cheiros.
- Método do Jornal: Este método é usado ao unir duas colónias. Coloque uma folha de jornal entre as duas colónias, com algumas pequenas fendas cortadas no papel. As abelhas irão roer o jornal, misturando gradualmente as colónias e habituando-se ao cheiro uma da outra. Este método também pode ser usado para introduzir uma nova rainha.
Problemas Comuns e Resolução de Problemas
A criação de rainhas não está isenta de desafios. Aqui estão alguns problemas comuns e dicas para resolvê-los:
- Baixa Aceitação de Células:
- Certifique-se de que a colónia construtora é forte e bem alimentada.
- Enxerte larvas muito jovens (com menos de 24 horas).
- Use geleia real para preparar as cúpulas.
- Mantenha a temperatura e humidade ótimas na área de enxertia.
- Rejeição de Realeiras:
- Certifique-se de que o núcleo de fecundação tem abelhas suficientes para cuidar da realeira.
- Proteja a realeira com um protetor de realeiras.
- Evite perturbar o núcleo de fecundação desnecessariamente.
- Rainha Não Consegue Fecundar:
- Certifique-se de que o núcleo de fecundação está localizado numa área com populações suficientes de zangões.
- Verifique se há alguma anomalia física na rainha.
- Forneça alimento abundante para o núcleo de fecundação.
- Rainha é Morta na Introdução:
- Use o método de introdução indireta (método da gaiola) para uma introdução mais segura.
- Certifique-se de que a colónia está verdadeiramente órfã antes de introduzir a nova rainha.
- Evite introduzir uma rainha durante períodos de escassez de néctar ou stress.
Técnicas Avançadas: Inseminação Instrumental
Para os apicultores que procuram o mais alto nível de controlo genético, a inseminação instrumental (II) é uma técnica avançada que permite a fecundação precisa de rainhas com zangões selecionados. Este método requer equipamento e perícia especializados, mas oferece um controlo sem paralelo sobre a genética das abelhas. É uma ferramenta muito valiosa para criadores e para a investigação. Requer experiência e precisão.
O Futuro da Criação de Rainhas
A criação de rainhas está em constante evolução, com investigação e desenvolvimento contínuos de novas técnicas e tecnologias. As tendências emergentes incluem:
- Seleção Genómica: Uso de marcadores de ADN para identificar abelhas com características desejáveis, permitindo um melhoramento mais eficiente e preciso.
- Raças Resistentes à Varroa: Desenvolvimento e promoção de raças de abelhas que exibem resistência natural aos ácaros Varroa, reduzindo a necessidade de tratamentos químicos.
- Nutrição Otimizada: Investigação e desenvolvimento de estratégias de nutrição ótimas para melhorar a qualidade da rainha e a saúde da colónia.
- Apicultura de Precisão: Uso de sensores e análise de dados para monitorizar as condições da colmeia и otimizar as práticas de criação de rainhas.
Conclusão
A criação de rainhas é uma habilidade essencial para qualquer apicultor que procure melhorar o seu stock, gerir a saúde da colónia e alcançar maior autossuficiência. Embora possa parecer intimidante no início, dominar as técnicas básicas pode abrir um mundo de possibilidades para a sua operação apícola. Ao compreender os princípios delineados neste guia e ao aprender e adaptar-se continuamente, pode tornar-se um criador de rainhas bem-sucedido e contribuir para a saúde e vitalidade das populações de abelhas em todo o mundo. Lembre-se de começar pequeno, praticar consistentemente e procurar orientação de apicultores experientes. Boa criação de rainhas!